terça-feira, 18 de maio de 2010

Três dias inesqueciveis

Os últimos três dias em Portugal foram tão intensos que é difícil arranjar palavras para os descrever. Foram muitas emoções e muitos momentos marcantes. Foi o rever de muitas pessoas com quem não estava à muito tempo. Foi tudo isto junto que tornou este fim-de-semana inesquecível.
SÁBADO
"As coisas vulgares que há na vida não deixam saudade, só as lembranças que doem ou fazem sorrir."
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A chegada a Lisboa.
O cortejo até à Reitoria.
"Há gente que fica na história da história da gente, e outros de quem nem o nome lembramos ouvir"


"São emoções que dão vida à saudade que trago"

"Há dias que marcam a alma e a vida da gente"

Os discursos na queima.
A família.
E os amigos.
E finalmente o momento alto do dia.
Sentes que o tempo acabou (...) qualquer coisa que não volta, que voou (...).
Levas em ti guardado o choro de uma balada, recordações de um passado (...).
Capa negra da saudade no momento da partida, segredos desta cidade levo comigo para a vida.
Sabes que o desenho do adeus é fogo que queima devagar (...).
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DOMINGO
"Eu estarei sempre que te sentires só,
Olha para mim, hoje não há batalhas, hoje não há tristeza, (...)
Olha para mim fica no meu abrigo(...) e conta comigo"
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Domingo foi dia de almoço e jantar de família. Foi muito bom estar em família.
Foi um almoço cheio de emoções, de fazer inveja a alguns dos melhores episódios da série "Irmãos e Irmãs". Mas no fundo, o mais importante é sempre estarmos todos juntos e partilharmos estes momentos.
O jantar acabou com discursos onde os sentimentos falavam mais alto.


SEGUNDA FEIRA
"Não sabemos nada do que somos nós, mas sabemos tanto do que muda por não estarmos sós"
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Há amigos que se conhecem há tantos anos que já se perdeu a conta. São aqueles amigos que sabe tão bem rever. São aqueles amigos que mesmo quando estamos muito tempo sem nos vermos é como se nada mudasse.
Não podia sair de Estremoz, sem dedicar algum tempo a estes amigos, porque preciso destes momentos com eles.
Depois da despedida dos amigos, a despedida de Estremoz...
...e do Alentejo.
Finalmente a chegada a Lisboa.
Para acabar as ultimas horas em Portugal, um cházinho, daqueles acompanhados com conversas intermináveis que nos fazem sentir tão bem. E como dizia a Sílvia, e "bastou 1 semana".


E na despedida de Lisboa, este nascer-do-sol, a dar à minha rua aquela claridade única que só em Lisboa se consegue ter.

"As ruas que a cidade tinha já eu percorrera, ai meu choro de moça perdida, gritava a cidade."

1 comentário:

  1. Grande reportagem fotográfica, acompanhada pela melhor banda sonora ;)

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