Bilhetes

Apesar de não ter conseguido bilhetes nem para Bone, nem para França para este fim-de-semana, já comprei os bilhetes para Amesterdão para o próximo fim-de-semana.

Estou com muita vontade de voltar a Amesterdão, adoro aquela cidade e tenho tão boas memórias dos dias que lá passei, as bicicletas, os canais, as ruas, o mercado das flores, o museu Van Gogh, a Casa Anne Frank, o parque Volem, e acima de tudo a companhia das pessoas que viveram comigo estes dias. Mas com "na vida nada se repete", desta vez vai ser diferente e espero que também muito bom.

Para além de ter comprado os bilhetes para Amesterdão, chegou hoje também o bilhete de avião para ir à Queima das fitas. Estou mortinha por vos rever. :)

Dia livre (again)

Ontem, mais uma vez tive o dia de folga, portanto, mais uma vez andei a passear por Bruxelas e a confirmar que Bruxelas é, à excepção de algumas zonas, uma cidade feia, desorganizada, suja e mal frequentada. Comecei por tentar ir visitar a casa museu do arquitecto Victor Horta, mas estava fechada e a zona onde fica é tão feia que não sei se lá volto.

É uma zona muito perto do centro, mas onde vivem várias comunidades de emigrantes, inclusive portugueses, que fazem questão de deixar a sua marca em todo o lado.

Farta de ver coisas feias fui para a zona do parlamento, aí parece que se entra noutra cidade, tudo está organizado e limpo, há edifícios modernos e imensa gente nas ruas (com aquele ar de executivos e sempre de copos de café estilo Starbucks nas mãos). É muito giro ver estas pessoas nas ruas a falarem uma grande mistura de línguas. É aqui que toda a Europa se encontra.

Essa zona tem também vários parques, onde toda essa gente muito ocupada vai relaxar.

Apesar de ter sido um dia calmo previa-se uma grande noite, pois íamos à nossa primeira festa de erasmus, que esteve longe de ser uma festa. Não foi aquilo que esperavamos, mas ainda deu para conhecer outros erasmus, inclusive outro português (agora já somos 5 portugueses). O grande problema foi para voltar para casa, geralmente já é complicado voltar, mas desta vez foi ainda pior, porque havia greve dos transportes, e tivemos à espera de um autocarro que não vinha e acabamos por ter que voltar a pé.

Acabou por ser engraçado, porque estava uma noite (quase) de Verão, o que proporcinou uma conversa muito gira sobre o que se deixa para trás quando se faz Erasmus e o que se espera encontrar quando se volta.

Dias de tédio no laboratório

Não tenho falado muito aqui do meu trabalho no laboratório porque não é minimanente interessante, muito menos comparado com viagens a Londres e afins. Mas basicamente todo o meu trabalho está depente de um Robot, que vai ser responsável por extrair o RNA que me interessa para a minha experência.

Até hoje o Robot não tinha feito uma extracção do principio até ao fim, mas hoje depois de uma manhã entediante a assistir ao professor a alterar as configurações do robot, lá consegui durante a tarde ver a mensagem: ROBOT GOT FINISHED. Fiquei tão contente, mas o contentamento foi-se logo quando nas extrações seguintes já não funcionou.

Por este relato tão interessante (ou não )dá para ver as horas de felicidade que passo naquele laborátorio.

Ainda estou à espera da chegada de alguns reagentes, espero que a minha vida laboratorial se torne mais animada depois disso.

Domingo em Gent

Hoje o Domingo foi para ir conhecer Gent. Gent fica a cerca de meia hora de comboio de Bruxelas e tem um centro histórico riquíssimo, que até à bem pouco tempo estava muito estragado, devido à grande indústria daquela zona. Nos anos 80 procederam a uma limpeza dos edifícios, mas ainda hoje, o centro se encontra em reabilitação. Apesar das obras que encontramos, o centro é simplesmente lindo.

Quando saimos do comboio, a primeira sensação que tive era que estava na Holanda, pela quantidade de bicicletas que havia na saída da estação.

Mas não é só pelas bicicletas que faz lembrar a Holanda, quando chegamos ao centro, vimos logo os canais e a arquitectura tão típica da Holanda.

Mas Gent tem também imensos monumentos e igrejas, que se conjugam lindamente com os canais e pontes que percorrem a cidade.

No final da manhã fomos visitar um museu que pretendia de vários modos relatar a vida no séc XIX em Gent. Nesse museu existia uma farmácia antiga, claro que nos fartamos de tirar fotografias. Gosto desta, a futura farmaceutica entre a caixa registadora e a balança para preparar os medicamentos. :)

Gent tem muitas praças cheias de esplanadas, depois de sairmos do museu fomos almoçar nesta aqui.

Depois de almoço fomos visitar a catedral de Gent, um dos edifícios mais imponentes desta cidade. Lá dentro encontramos um senhor a tocar harpa, tenho pena que a fotografia não consiga captar a beleza da imagem a que assistimos.

Tinham-nos dito que quando se ia a Gent era quase obrigatório fazer um passeio de barco pelos canais. Fomos e valeu mesmo muito a pena.

Aqui está a vista do castelo de Gent quando se passa de barco.

Depois do passeio de barco passamos o resto da tarde simplesmente a deambular pela cidade.

Apesar de não ser Bruxelas, o nosso dia em Gent acabou (para variar) a comer 1 waflle na estação, enquanto esperavamos pelo comboio para voltar para Bruxelas.

Fim-de-semana

Depois do post de Londres qualquer coisa que possa dizer sobre a ultima semana vai parecer desinteressante e monótono. Foi uma semana bastante calma. No laboratório avancei pouco ou quase nada, mas pelo menos já tenho algumas ideias para a minha introdução teorica (Espero eu!). Como ainda não estou a 100% no laboratório tenho tido algum tempo livre para aproveitar a cidade, principalmente os finais de tarde na Grand Plaza.

Mas o melhor de tudo esta semana tem sido o convívio. É muito giro as nossas horas de jantar aqui, a partir de certa hora começa toda a gente a sair dos quartos e a ir para a cozinha, carregados de tachos e panelas. Na cozinha conversa-se de tudo e mais alguma coisa, nas mais diversas línguas.

Ontem à noite depois de um desses jantares, fomos sair para o Delirium (o bar que se gaba de ter todas as cervejas do mundo) e para o Celtic. Aqui está a foto que tirei no Celtic com a Romana (eslovaca) e a Magdalena (austriaca).

Foi uma noite daquelas para recordar. E depois desta grande noite não poderiamos ter começado melhor o dia do que com um Barbecue no pátio da residência.

Depois do Barbecue, fui com a Magdalena e com a Çigdem (turca) descobrir um parque que existe por detrás da nossa residência. E o que é que havia à venda no parque? Waflles!!!

Gostei imenso deste parque, é bom saber que há um sítio assim aqui tão perto de casa, onde nos podemos sentar na relva a descançar, a ler, a dormir, a comer waflles...


O parque pega com uma mini-floresta com vários percursos pedonais, em que parece mesmo que saimos da cidade.

Depois de tudo isto, ainda fomos acabar o dia na Grand Plaza a comer pitas. :)

Amanhã para acabar o fim-de-semana vou passar o dia a Ghent, para 2ª feira voltar à monotonia da semana.

Estou a começar a gostar mesmo disto! :)

Londres

Foi dificil escolher, entre as cerca de 500 fotografias que tirei, as que melhor ilustrariam o que foram estes 2 dias em Londres. 2 dias pode parecer pouco tempo, e para visitar uma cidade como Londres de facto é mesmo muito pouco. Mas a um ritmo alucinante conseguimos visitar todos os pontos essenciais da cidade e acima de tudo ficar com uma ideia do ambiente que se vive nela.

Toda a aventura desta viagem começou quando decidimos fazer a viagem de autocarro, e pior ainda, fazer a viagem de noite para conseguirmos dormir no autocarro e chegar logo pela manhã. Foi uma viagem surreal, desde a paragem ao frio para controlo de fronteira (sim, existe controlo de fronteira na UE!), até à entrada no ferryboat que parecia saído de um filme de ficção científica.

Mas tudo isso ficou para trás quando finalmente chegamos a: LONDRES!

Londres é daquelas cidades que faz parte do imaginário de todos nós, antes de visita-la cada um traz as suas expectativas. A viagem passa por descobrir o que é que da nossa Londres imaginária pertence à Londres real.

Começamos a nossa viagem em Londres no início do dia , estava muito frio e as ruas estavam desertas.

No caminho para o Hostel, passámospelo Palácio de Buckingham.

O nosso Hostel ficava em Picadilly, perto da famosa zona onde estão os painéis luminosos que aparecem em todos os guias turísticos de Londres e que ao vivo são uma grande desilusão porque são mínimos.

Londres não seria Londres se não fossem os parques, e os parques de Londres não seriam os mesmos se não fossem os esquilos :).
No caminho para o Big Ben passamos por um parque onde tirei esta fotografia, que adoro.


E finalmente: o Big Ben!

E na outra margem o London Eye.


Ao passarmos para a outra margem tivemos que tirar a típica foto de grupo com vista para o Parlamento e para o Big Ben.

Depois de almoçar sushi (esse prato tão inglês), fomos fazer uma visita rápida (muito rápida mesmo) ao British Museum.

Vale a pena ir lá, nem que seja 5 minutos só para conhecer, o museu é gratuito e é lindo por dentro. Mas também vale a pena voltar lá para perder imensas horas e ver tudo com muita atenção.

Uma ida a Londres não ficaria completa se às 5 horas não fossemos beber chá com leite e scones, e não há sítio melhor para o fazer do que no Convent Garden. Adorei o Convent Garden, as ruas à volta, o ambiente, a agitação, o movimento, as pessoas a tocarem música, as lojas tipicamente inglesas, o chá e os scones por todo o lado.

Tão bom como o Convent Garden foi o Hyde Park.

Por estranho que pareça durante os 2 dias que passámos em Londres esteve sempre sol, por isso o Hyde Park estava cheio de gente. Foi pena estarmos com tanta pressa e não podermos ficar mais tempo por lá a gozar o final de tarde.

Este é o tipo de fotos que as pessoas tiram quando estão muito felizes :).

Esta foto é já ao final do dia quando já estavamos a sair do Hyde Park. É por estas imagens que gostei tanto de Londres e que quero lá voltar ainda muitas vezes.

No final do dia já nos estavamos a arrastar de cansaço pelas ruas de Londres, apesar disso ainda conseguimos fazer uma rápida passagem pelo Harrods (mas só por fora).

Depois do Harrods ainda se seguiu um longo caminho até ao Hostel, chegamos lá de rastos, mas depois de jantar ainda arranjamos forças para ir a um Pub que havia em frente.

No segundo dia começamos por visitar a Torre de Londres.

E a Tower Brige.

Como não fomos ao London Eye, subimos este monumento, para conseguirmos ter alguma vista de Londres. No fundo foi 1 experiência traumática, porque tivemos que subir por umas escadas em caracol intermináveis, chegámos lá acima a morrer.

E depois de tanto esforço, esta era a vista que se tinha.

Seguimos para a Catedral de São Paulo.

E para almoçar fomos ao tradicional "Fish and chips", num restaurante também ele muito tradicional.

Depois de almoço fomos para Notting Hill.

Se algum dia morar em Londres gostava de morar aqui :).

Para contrastar, depois do calmo e tradicional Notting Hill, fomos para o alternativo Camden Town. Aqui pode encontrar-se tudo o que de mais alternativo Londres tem para mostrar.

Voltámos a acabar o dia num parque, desta vez no Regent's Park. Um parque lindo, cheio de flores, e claro que associado a isso também cheio de casalinhos.

Antes de irmos embora ainda tivemos tempo para voltar ao Big Ben.

Esta é uma das últimas imagens de Londres, que como tantas outras ficará sempre guardada na mémoria.

Mas, mais importante do que o que fica registado em fotografias e do que aquilo que podemos contar aos outros, são os momentos que vivemos e que ficam para sempre guardados connosco.

(Parabéns a todos os que conseguiram ler até ao fim, prometo ser mais sintética para a próxima :P)