segunda-feira, 10 de maio de 2010

Amesterdão

Amesterdão! Adoro esta cidade, mas estava com medo que esta viagem fosse uma desilusão. Havia uma grande probabilidade que passasse o fim-de-semana a chover, e além disso como já tinha passado lá 10 dias há menos de 2 anos, já não havia o factor surpresa, aquela sensação maravilhosa quando vemos uma cidade pela primeira vez. Mas Amesterdão por mais vezes que se visite é sempre única e incomparável. É uma cidade diferente de todas as outras, com imagens de marca muito próprias, as bicicletas, os canais, as flores, o bairro vermelho. Amesterdão tem alma e personalidade, dá vontade de ficar a passear pelos canais horas e horas. Tudo é perfeito e harmonioso.
Chegámos a Amesterdão muito mais tarde do que estávamos à espera (os autocarros da Eurolines não sabem o que é cumprir horários) e ainda para mais cruzamo-nos com a primeira etapa da volta a Itália (sim, a volta a Itália começa em Amesterdão). Apesar destas confusões lá conseguimos chegar ao Hostel, deixar as coisas, e partir à (re)descoberta.




Foi muito bom reencontrar a Cristina, que veio de Bone para nos acompanhar nesta viagem. Mais uma vez digo, é tão bom quando nos encontramos ai pela Europa. :)

Para além de nós as 3 portuguesas, fomos também com duas colegas aqui da residência, a Magdalena e a Romana e mais 3 amigas delas.

Fomos ao mercado das flores, que me desiludiu um bocado, estava à espera de encontrar imensas flores, porque já estamos na Primavera. Mas mais uma vez quase só havia bolbos, flores mesmo, muito poucas.

Depois seguimos para o Bairro Vermelho, não é de todo a minha zona preferida de Amesterdão, mas reconheço que só pelo facto de ser tão diferente vale a pena ver. Ali a liberdade, ou pseudo liberdade toca a decadência.
Visto o Bairro Vermelho fomos almoçar ao hostel das nossas colegas, que tinha exposto o trofeu do pior hotel do mundo, mas o que é certo é que comemos provavelmente a melhor refeição das últimas semanas.
Á noite fomos dar 1 volta, Amesterdão é lindo de noite, tivemos que fazer uma pausa para a foto cliché, dentro das socas tipicamente holandesas.

No outro dia de manhã, fomos logo cedo visitar o Parque Voldem, era mesmo muito cedo, porque o parque ainda estava deserto. Da última vez que lá tinha estado era Agosto e quase não havia espaço na relva para nos sentarmos.



Depois do parque fomos para a Casa da Anne Frank. Não entrei, porque já tinha entrado, mas aconselho a toda a gente. É dos locais que já visitei que mais me emocionou e marcou.
"Anne Frank tornou-se a a vítima da perseguição aos judeus. Ao sermos confrontados com a sua história de vida, tomamos consciência de que a perseguição aos judeus não resultou em seis milhões de vítimas anónimas, mas sim seis milhões de vezes o assassínio de indivíduos únicos, de seres humanos."
Hans Westra, directora do Musseu Anne Frank
Acho que explica tudo o que se sente neste local.
O resto do dia foi passado a deambular pelos canais e a tirar fotos lindas.




4 comentários:

  1. ehh que inveja ;)
    e n me digas que n foste dar um beijinho à chinesa?!
    henrique

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  2. Inveja Henrique? Fala a pessoa que está a passar 3 meses em Londres :P
    Desta vez troquei a chinesa por 1s marroquinos

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  3. Tenho de ir lá...como diz um amigo: "il faut" :)
    Sim, isto de nos encontrarmos pela europa é mágico...espero por ti no nossa cidade de Lisboa :)

    Bjos
    Catarina Toscano

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  4. nem imaginas a invejaaaaa !
    queria tanto tanto ir :(

    (martuxinha enes, companheira SEPiana :p)

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